segunda-feira, 31 de março de 2014

Quisera eu fosse assim




Fitilhos de cetim,
Beijos em boca carmim.
Pacto de sangue
Ao léu, no mangue.
Pedras brutas
No caos, em lutas.
Mãos seguras,
Coesas figuras.
Melado, doce
Quisera eu que assim fosse.
Melancolia, flores,
Magia em dores
Permeiam corpos,
Todos quase mortos.
Plurisensoriais
Descobertos, neurais.
Petelecos de farra
Sedução na marra.
Clareia a lua,
E ela nua.
Ele, boto
Não rosa, morto.
Jurubebas* e jamelões* curativos
Para livrá-los dos martírios.
Presunção de hoje,
Inquietude do amanhã.


Texto de Teresa Azevedo, extraído livro “Faíscas da Paixão”

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*Jurubeba é uma planta medicinal de sabor amargo, a medicina popular recomenda o seu chá como tônico cardiovascular, estimulante do apetite, do fígado (colagogo) e do baço, contra problemas da digestão, diurética, hipoglicemiante, antianêmica, febrífugo e cicatrizante. Há casos de utilizações da Jurubeba em tratamento de afecções da pele, como a acne.

Jamelão é uma planta cuja casca na forma de pó de decocção, é, popularmente, usado contra: hemorragiasleucorreia e disenteria. O pó das sementes é usado no tratamento da diabete.

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