terça-feira, 18 de março de 2014

Beco dos solitários

Beco dos solitários


Congele minhas mãos como gélido frio do ártico
Abandone meu corpo como em sepulcro
Esqueça-me com amnésia profunda,
Mas no dia em que despertar sem mais quem
Pode voltar sedento e sonde-me,
Quem sabe não estarei tal qual me disse.
Vá por um caminho com reviravoltas
E quando chegar ao beco dos solitários procure-me.
Pode ser que eu lá me encontre também
E ali mesmo, nas paredes sujas pelos pichadores, quem sabe flores...




(E... em um circundar da vida, nova mescla de nós, um florescer ao acaso)

Texto: Teresa Azevedo, retirado do livro "Você, Meu Porto Seguro"
Imagem: catacralivre.com.br e f5.folha.uol.br

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