sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para Arlete Canário








O que há, no fundo, pra se ver,
Pra se viver,
A não ser
O desejo de ter
Realizado,
Materializado,
O poder da afeição
Validando a humana condição.


O ideal de fusão
Com a manifestação,
Qualquer que seja,
Onde quer que se esteja...
Acima do ego,
Transformando a humanidade em elo,
Seu verdadeiro destino,
Inscrito em seu hino.




Permitir-se a mescla,
Com a definitiva primavera,
A mais bela hera
De todas as eras,
Bordada em bem querência,
Resiliência,
Consolidando a fluência,
Dessa artesanal cadência.


Elevar-se à cósmica celebração,
Onde o atrito
Fica restrito
Ao, absolutamente necessário,
Para se ajustar ao itinerário.
Transmutar-se em um gigantesco coração,
Incansavelmente pulsando,
Intencionalmente gostando!


Enlevar-se com a certeza
Da leveza...
Da nobreza,
Da pureza!
Manter-se puro,
Para saborear melhor, o mundo,
Com seus sabores incríveis
De tão, extraordinariamente, sensíveis.






Vídeo indicado:
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