Talvez quando eu me for à negra sepultura
Tu corras aflitamente entre a multidão
E mostres dentre as lágrimas a bravura
Do desejo veemente de um loquaz perdão
Se com um toque alcançares o caixão
Fita-o! Ali jaz uma pútrida criatura
E põe junto a ele aquela tal canção
Para apodrecer junto a minha ossatura
Quando eu chegar juntamente ao marmóreo
Possivelmente vagarei ao rumo etéreo
Despejado pelas lágrimas abissais
E, se quiseres proferir um oratório
No túmulo terminal do cemitério
Certamente condensará meus vastos ais!
Wálysson Luan
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