domingo, 25 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Primeiro Elemento



Conforme se vai amadurecendo,
Vai se percebendo,
Com bastante facilidade,
As barbaridades,
As incoerências,
As intransigências,
De quase todos os oficiais discursos.

Digo todos mesmo:
Os religiosos,
Os filosóficos,
Os políticos,
Vergonhosamente cínicos,
Os místicos,
Os míticos,
Os esotéricos,
Os estratosféricos...

Basta prestar bastante atenção,
Despir-se de toda ilusão,
Com sinceridade
E serenidade;
De toda expectativa,
De toda ansiedade
Pela tão idealizada felicidade;
De toda a necessidade de identificação,
De inclusão:
Da busca pelo reflexo,
Para os detalhes de todos os plexos...

Volto a afirmar que me dirijo aos “discursos oficiais”.
Aqueles que nos chegam como “essenciais”...
Aqueles que as pessoas seguem sem contestar,
Sem, minuciosamente, analisar.
Aqueles, já consagrados e estabelecidos,
Que deixam o livre-arbítrio inibido...
Apresentam-se como verdade absoluta.
Almejam direcionar a alheia conduta...
Aqueles que de tão impositivos,
Pensam-se definitivos.

Acontece que a manifestação
Continua se manifestando;
A Criação
Continua criando;
O universo está em plena expansão,
Obedecendo ao seu interior,
Sob um quase que totalmente desconhecido padrão,
Regido apenas, pelo seu misterioso ardor.

Nenhum conhecimento está encerrado.
Nenhum pensamento está eternizado...
A não ser a necessidade
De nos vestirmos em humildade,
Para atender ao clamor,
Do primeiro elemento: o Amor!









Vídeo indicado:
Não foi ao ar ontem no Rock in Rio
http://www.youtube.com/watch?v=QD2dyDY6VhY



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