sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Força Oculta


Por volta de 1965, na cidade de Campinas,
morava em um cortiço uma família,
oprimida pela sociedade.
De repente, um êxito vindo do céu,
um olhar panorâmico, real.
Usava um véu branco que cobria sua túnica
branca e azul,
misturando-se entre as nuvens,
surgindo o mais belo rosto já presenciado,
enfatizando o céu.
Um gás neônio a envolvia.
Abriu os braços para aquela criança
esquecida no quintal.
Fixou-a, ingênua, diante de seus olhos e
pôde ver um semblante de um rosto santo,
angelical, num gesto intempestivo, desapareceu.
Até hoje não sei por qual motivo
fui agraciada por essa aparição,
tão bem detalhada.
Bem, de uma coisa tenho certeza,
lá em cima, alguém nos observa.
E que a morte não é o fim e,
precisamos da transformação
para a regeneração da alma.
Deixo aqui minha reticência
do mundo real.
O tempo passou, mas guardo na memória
essa realidade inconteste.

Yvi Brasil

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