quinta-feira, 26 de maio de 2011

INEZITA BARROSO - Sidarta da Silva Martins

A Inezita é este tipo de estrela que nos enche a alma de luz, nos seduz.

Quando fala, nos fala ao coração, nos fala com bondade, nos fala com graça.

Quando canta nos espanta com a luz que vem de seu coração, com o brilho celestial que vem de sua alma.

Ao falar da música sertaneja, do folclore brasileiro, ao receber os cantores e compositores em seus programas noturno e matinal da Cultura, o faz com tanta bondade, com tanta humildade, que nos obriga também a sermos mais bondosos, mais compreensivos, mais humildes, e nos emociona, profundamente, por sua beleza.

Eu não saberia, por isso não tenho essa pretensão, expressar, em palavras, a beleza desta pessoa encantadora, deste exemplo de Ser Humano, deste exemplo de Mulher. Então limito-me, humildemente, a falar de meu jeito, porém com um sentimento de imenso respeito e amor por um trabalho tão digno, tão encantador.

Inezita, querida, fica aqui meu singelo agradecimento por tudo que tem feito pela Cultura, pela preservação da beleza, por nossa Educação, pela grandeza de nosso país e pela preservação da Obra Divina.





INEZITA BARROSO



Quatro de março de mil novecentos e vinte e cinco

Perde-se no céu uma estrela, desvia de sua rota universal

E vem cair, sabe onde? Bem no nosso quintal!

Como assim... se fosse, um presente de Natal

Em pleno Domingo de Carnaval.

- Com seu brilho nos encanta

Sua beleza nos atrai e sua graça nos conquista

De tal forma, de tal jeito, que não cabe em nosso peito

Espalha-se por nossos sentidos e se espraia em nossa alma

- Seu canto celestial, sua candura, sua doçura

Nos fala do amor, da esperança, da beleza, da bonança

Sempre e sempre, com ternura.

Em cada noite estrelada, em cada manhã raiada

- Suas danças, cantorias, os folclores e as poesias

Tocam lá dentro, bem dentro de nosso ser

Convidando-nos ao amor, à união, à bondade

À liberdade, à plena felicidade

Convidando-nos a olhar para o céu, imenso, infinito

De onde caiu essa estrela, bem no nosso quintal

E em pleno Domingo de Carnaval!

- Podíamos tê-la chamado Maria, Augusta, Celeste, Pérola...

Ou assim... Pepita

Mas a chamamos, carinhosamente

Inezita.

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