sábado, 26 de fevereiro de 2011

Calo-me

Calo-me!


No infinito de minha alma...

Desfilam palavras loucas e descabidas,

Neste oceano do que sou.

Calo-me!

Enquanto galopam os meus

...desvairados dias.

Calo-me...

Sem nem mesmo querer

Observar as estrelas,

Nem mais seus bailados me seduzem.

Calo-me ...

Diante das horas despercebidas...

Cirzo-me de gritos camuflados e surdos.

Calo-me!

E faço versos, onde desfilam...

...as bonitas e coloridas borboletas,

Os pássaros que cantam nos jardins.

Calo-me...

Diante do azul do firmamento,

Ao misturar-se com o infinito oceano...

Enquanto aqui...

Um ser de palavras mudas...fenece!

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